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Saber se o padrão de vida praticado condiz com a realidade financeira às vezes pode ser um pouco assustador. Contudo, ter consciência disso pode trazer mais qualidade financeira no presente.
Todas as pessoas possuem sonhos, desejos e vontades, e para realizá-los é importante entender que é necessário viver conforme a nossa realidade financeira.
Se você quer saber mais sobre padrão de vida e como adequá-lo às suas finanças, continue a leitura desse artigo!
Você deve estar se perguntando o que realmente é o padrão de vida. Se este é o seu caso, vamos desmistificar esse termo de uma vez por todas para você.
Padrão de vida é qualidade e quantidade de produtos ou serviços que podem ser utilizados por determinada pessoa, isto é, é o seu poder de compras conforme sua renda.
Pode-se dizer então que o padrão de vida do indivíduo está relacionado a sua renda de forma direta. Quanto maior for a renda da pessoa, melhor e maior será o seu padrão de vida.
Com certeza o padrão de vida tem um grande impacto no planejamento financeiro. Isso porque o padrão nada mais é que as despesas realizadas. Já o planejamento financeiro é a organização das finanças, o que inclui todos os gastos.
Dessa forma, o ideal é que a pessoa busque viver dentro das suas reais condições financeiras. Para isso é preciso equilibrar as receitas e despesas, evitando exagerar nos gastos para não desequilibrar o orçamento.
Um padrão de vida acima da realidade impacta o planejamento financeiro de forma negativa, pois certamente o indivíduo está gastando mais do que recebe.
Já sabemos que o padrão de vida influencia no planejamento financeiro. Mas como identificar o padrão de vida?
Atualmente, grande parte das pessoas acabam vivendo um padrão de vida acima do que suas finanças realmente possibilitam. Isso pode acabar impactando tanto no agora quanto na conquista de metas futuras.
Sendo assim, é primordial que se reconheça o padrão de vida real para, então, poder adequá-lo da forma correta. Para identificá-lo é preciso fazer uma auto análise a respeito da renda e gastos. Confira abaixo os principais tipos.
No geral, há três tipos de padrão de vida.
É aquele que garante o mínimo para a pessoa viver, atendendo apenas às necessidades básicas. A moradia possui um baixo custo e os serviços de saúde e educação são os de acesso público.
É o padrão comum às classes médias. O indivíduo já consegue ter acesso a educação e saúde privadas, além de bens como carro. Nesse padrão já é possível viajar e investir.
É o mais alto da categoria. Inclui tudo aquilo que a classe média tem, porém com nível luxuoso. Viagens ao exterior são mais frequentes e altos gastos com entretenimento.
Preste atenção aos seus gastos e faça uma auto análise. Seu dinheiro consegue chegar ao fim do mês? Se existirem muitas dívidas, provavelmente você está gastando fora do seu real padrão de vida. Nesse caso é importante negociar as dívidas e reduzir o padrão.
Realizar compras com cartão de crédito, de forma consciente, é um bom perfil de gastos. Mas se o uso do cartão tem sido indevido e o pagamento da fatura tem sido um tormento, será necessário rever as despesas e reorganizar esses gastos.
Fique atento a todos os gastos para que eles não ultrapassem o valor das receitas e assim desequilibre o planejamento financeiro.
Já vimos quais os tipos de padrão de vida e como identificar o seu. Caso você tenha notado que está vivendo em um padrão de vida que não condiz com sua realidade financeira é necessário adequá-lo ao seu orçamento. Veja como fazer isso.
A maioria das pessoas não possui a quantidade de dinheiro suficiente para comprar tudo aquilo que gostaria. Portanto, as pessoas precisam definir aquilo que acreditam ser o mais importante e assim deve ser comprado.
Por isso, dentro do seu padrão de vida e orçamento, defina aquilo que realmente será importante e necessita ser gasto.
A única forma do padrão de vida andar conforme o planejamento financeiro é controlando esses gastos. Ou seja, o indivíduo deve gastar apenas dentro do que foi planejado.
Tenha cuidado com as compras a prazo, principalmente as parceladas. Elas são as principais responsáveis por desequilibrar as finanças.
Muitas vezes a pessoa acaba realizando pequenas compras, que individualmente poderiam até não pesar no orçamento, mas ao reuni-las temos um valor considerável.
Uma excelente forma de controlar esses gastos é através da categorização. Mas, primeiramente, é interessante entender que há despesas supérfluas e despesas necessárias.
As despesas necessárias são todos os gastos essenciais para mantermos nossa sobrevivência. E dentro dos gastos essenciais temos algumas categorias: vestuário, alimentação, educação, moradia, saúde, locomoção e moradia.
Já os gastos supérfluos são aquelas despesas que fazem parte de uma qualidade de vida, mas não são necessidades básicas. Sendo assim podemos categorizar em: lazer, entretenimento, músico, esporte, tecnologia, entre outras.
Porém, é importante frisar que dentro de cada uma dessas categorias é possível confundir necessário com o supérfluo. Vestuário, por exemplo, uma calça jeans básica é uma necessidade básica, já um vestido caríssimo de festas, não.
Tudo isso impacta diretamente no orçamento. Por isso, entender o que é básico do que supérfluo pode fazer a diferença na hora de ter um planejamento confortável.
O planejamento financeiro não pode ser feito e depois esquecido. Deve existir um acompanhamento constante, até mesmo para entender se a realidade segue a teoria.
É importante também revisar o planejamento financeiro e fazer as mudanças sempre que necessário.
Além de controlar e pensar somente em gastos, o planejamento ideal deve englobar uma quantia a ser poupada e investida.
O planejamento deve separar um valor a ser poupado mensalmente. Para isso, busque também o investimento ideal. Devem ser avaliados fatores como, o perfil do investidor, o valor a ser investido, o tempo que se deseja investir e o objetivo.
E esteja sempre atento ao seu planejamento financeiro, caso sinta que está apertado e já não sobra dinheiro, o ideal é parar e entender o que está acontecendo.
Caso seja necessário, tenha um padrão de vida mais baixo e mude os hábitos de consumo. Muitas vezes pequenos gestos mudam tudo como, diminuir refeições em restaurantes ou delivery, aplicativo de transportes e outros supérfluos.
E lembre-se, seus objetivos só poderão ser alcançados se sua vida financeira for saudável e tranquila.
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